GRES Unidos de Vila Isabel
Fundação: 04 de Abril de 1946 (64 anos)
Cor: Azul claro e Branco
Carnavalesco: Rosa Magalhães
Enredo: "Mitos e histórias entrelaçados por fios de cabelo"
Em 1945, existia um bloco carnavalesco em Vila Isabel conhecido como Vermenlho e Branco. Por questões políticas, um grupo se afastou do bloco, indo participar de um time de futebol que tinha as cores azul e branco. Posteriormente, a turma transformou o time de futebol em bloco carnavalesco. Um dos participantes , Antônio Fernandes da Silveira , o "China", registrou a nova sociedade na União Geral das Escolas de Samba, com o nome de Vila Isabel. Assim, no dia 4 de abril de 1946, foi fundada a nova escola de samba que teve como seu primeiro presidente o mesmo Antônio Fernandes da Silveira. Durante 12 anos, de 1946 a 1958, a casa do China serviu da sede administrativa. Os primeiros ensaios da escola foram realizados no campo do Andaraí.
São fundadores: Antônio Fernandes da Silveira (China), Ari Barbosa, Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brazão), Antônio J. Rodrigues, Joaquim J. Rodrigues entre outros.
Paulo Brazão, que foi Cidadão-Samba em 1949, é um dos maiores ganhadores de sambas-de-enredo das escolas de samba. Foi autor de 15 sambas da Vila. Grande número de componentes da escola é oriundo do morro dos Macacos.
Respeite a Coroa em meu pavilhão
A desfilar na Avenida
Carrega os fios de Isabel, da liberdade
É minha vida, é a Vila!
O brilho, a raiz, a sedução
O Universo em sua formação
Nas longas madeixas de Shiva
Os ritos aos astros...
Os mitos que enlaçam
Antigas tradições
Festejando novas gerações
Sansão, forte, se apaixonou
O corte enfim revelou Dalila
Trança a paixão o nobre fiel
Às lágrimas viu Rapunzel mais linda
A força e o amor cobriram o corpo
Vencendo as rédeas da exploração
Perucas no Egito, poder divinal
No luxo da França adornam o Rei Sol
Aqui... Entrelaçado em ouro vi florir...
A alforria, sonhos colorir
Em tantas formas buscar perfeição
Para os poetas, a inspiração, afinal.
..
Charme e tom sensual
Moldaram a beleza do meu Carnaval
Modéstia a parte, amigo, sou da Vila
Quem é bamba nem sequer vacila
Envolvido em cabelos, me sinto arrepiar
Feitiço refletindo no olhar
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