quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

GRES Estação Primeira de Mangueira

GRES Estação Primeira de Mangueira
Fundação: 28 de Abril de 1928 (82 anos)
Cor: Verde e Rosa
Carnavalesco: Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves
Enredo: "O filho fiel, sempre Mangueira"

  A Estação Primeira de Mangueira nasceu da fusão dos blocos: Dos Arengueiros, Tia Tomásia, Tia Fé, Senhor Júlio, Mestre Candinho e, ainda, o Rancho Príncipe das Florestas. Suas cores, verde e rosa, foram sugeridas por Angenor de Oliveira, o Cartola, que se inspirou num rancho existente nas Laranjeiras. Já o saudoso Juvenal Lopes informava que o nome Estação Primeira de Mangueira foi dado por causa de um samba de Cartola, intitulado Chega de demanda. A expressão Estação Primeira, que antecedem a palavra Mangueira, foi adotada por ser a Mangueira, na época, a primeira estação, partindo-se da gare de D. Pedro II. Por outro lado, alguns dizem que o nome Mangueira foi por causa de uma fábrica de chapéus no bairro, ou, até mesmo, devido à quantidade de mangueiras que existiam no morro.
            O primeiro mestre-sala da agremiação foi Mansur. Foi a primeira escola a definir as cores. Introduziu nos desfiles, primeiramente, o pandeiro oitavado. Mantém até hoje somente uma única marcação, costume vindo desde a fundação da escola, quando Lúcio Pato tocava o surdo de 1ª que caracterizava tal marcação (sem resposta). Criou a primeira "ala de compositores" das escolas de samba.
            Entre seus fundadores citamos: Saturnino
Gonçalves (o Satur, pai de D. Neuma), Marcelino José Claudino (o Velho Mansur), Angenor de Oliveira (Cartola), Francisco Ribeiro (Chico Torrão), Gradim, José Espinguela...






Quis o Criador me abençoar...
Fazer de mim um menestrel
Traço o meu passo no compasso
Do surdo de primeira...

Sou Mangueira!
Trilhei ruas e vielas
Morro de alegria, de emoção!
Procurando harmonia, encontrei a poesia...
E me entreguei à boêmia
No Buraco Quente, Olaria e Chalé
Com meus parceiros de fé


Trago violão
No Zicartola, Opinião...
Se te encantei com meu talento
Acabo te vendendo uma canção


Passei... Aquela dor venceu espinhos
"Amor Perfeito" em nosso ninho
Que foi desfeito ao luar
Prazer... Me chamam Nelson Cavaquinho
Tatuei em meu caminho
Seletas obras musicais
Sonhei que "Folhas Secas" cobriam meu chão
Pra delírio dessa multidão
Impossível não emocionar
Chorei... Ao voltar para minha raiz
Ao teu lado eu sou mais feliz
Pra sempre vou te amar!


Mangueira é nação... É comunidade!
“Minha Festa", teu samba ninguém vai calar!
Sou teu filho fiel, Estação Primeira,
Por tua bandeira vou sempre lutar!


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