quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

GRES Acadêmicos do Salgueiro

GRES Acadêmicos do Salgueiro
Fundação: 03 de Abril de 1953 (57 anos)
Cor: Vermelho e Branco
Carnavalesco: Renato Lage e Marcia Lage Lávia
Enredo: "Salgueiro apresenta: O Rio no cinema

Três escolas de samba existentes no morro do Salgueiro deram origem à escola: Unidos do Salgueiro, Depois eu digo e Azul e branco do Salgueiro, todas filiadas à Confederação Brasileira. Esse número exagerado de escolas de samba em um mesmo local trazia como conseqüência o enfraquecimento das três. Os sambistas mais esclarecidos perceberam o fato e tentaram a união. A Unidos do Salgueiro, que tinha em suas fileiras o famoso Joaquim Calça Larga, não concordou, mas a Depois eu digo e a Azul e branco aderiram à idéia.
            A escola foi fundada sem a "Unidos", que pouco depois desapareceu. Em pouco tempo, a Acadêmicos do Salgueiro se tornou uma grande escola. O seu primeiro presidente foi Paulino de Oliveira e as cores, segundo Haroldo Costa, foram sugeridas por Francisco Assis Coelho (Gaúcho) de acordo com o livro Escolas de samba em desfile (de Hiran Araújo e Amaury Jório), embora algumas versões de peso indiquem o nome de Pedro Seviliano como aquele que sugeriu as referidas cores.
            A entrada de Nelson de Andrade, a partir do carnaval de 1958, desencadeou uma série de transformações na escola, que logo adotou o lema: "Nem pior, nem melhor, apenas uma escola diferente". Nelson, em 1960, leva Fernando Pamplona para organizar o carnaval da escola. Pamplona forma a equipe composta por ele, o casal Dirceu e Marie Louise Nery, Arlindo Rodrigues e o aderecista e desenhista Nilton Sá. Assim se dá início à revolução estética que culminaria anos mais tarde na ênfase ao grande visual dos carnavais modernos.








Salgueiro
Apresenta o Rio no cinema
Já não há mais lugar pra nos ver na Passarela
Cada um é um astro que entra em cena
No maior espetáculo da tela
A Cinelândia reencontrar
A luz se apaga acende a vida
Projeta sonhos na Avenida
A Terra em transe mostrou visão singular
E o tesouro de Atlântida
Foi abraçado pelo mar



Onde está? Diz aí
Carlota Joaquina veio descobrir
Na busca o bonde da Lapa Madame Satã
Pequena Notável requebra até de manhã



Em um simples instante
Orfeu vence as dores em som dissonante
E as cordas do seu violão
Silenciam para o amanhecer
Brilha o sol de um dia de verão
Salta aos olhos outra dimensão
Revoada risca o céu e faz
Amigos alados canto de paz
Maneiro deu a louca em Copacabana
Vi beijo do Homem na Mulher Aranha
E o "King-Kong" no Relógio da Central
Meu Salgueiro o "Oscar" sempre é da Academia
Toca o "bip-bop" furiosa bateria
Aqui tudo acaba em carnaval



O cenário é perfeito
De braços abertos sobre a Guanabara
O filme mostrou maravilhosa chanchada
Sob a direção do Redentor




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