sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
SÃO PAULO
28 dias!
Isso mesmo pessoal,faltam 28 dias para os desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo.
São no total 14 escolas divididas em 2 dias com 7 escolas cada,o no primeiro dia (4/3)
estarão no Sambódromo do Anhembí
Isso só saberemos dia 8 de Março de 2011 na apuraçãoque acontece no Sambódromo do Anhembi a partir das 15h55min com transmisão ao vivo da Rede Globo!
Isso mesmo pessoal,faltam 28 dias para os desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo.
São no total 14 escolas divididas em 2 dias com 7 escolas cada,o no primeiro dia (4/3)
estarão no Sambódromo do Anhembí
- Unidos do Peruche
- Tom Maior
- Acadêmicos do Tucuruvi
- Rosas de Ouro
- Mancha Verde
- Vai Vai
- Pérola Negra
- Nenê de Vila Matilde
- Águia de Ouro
- Mocidade Alegre
- Unidos de Vila Maria
- X-9 Paulistana
- Gaviões da Fiel Torcida
- Império de Casa Verde
Isso só saberemos dia 8 de Março de 2011 na apuraçãoque acontece no Sambódromo do Anhembi a partir das 15h55min com transmisão ao vivo da Rede Globo!
GRES São Clemente
GRES São Clemente
Fundação: 25 de Outubro de 1961 (49 anos)
Cor: Preto e Amarelo
Carnavalesco: Fabio Ricardo
Enredo: "O meu,o seu,o nosso Rio,abençoadp por Deus e bonito por Natureza"
A Zona Sul do Rio de Janeiro produz, há 39 anos, num bairro musical e boêmio, o mais puro suco do samba carioca. É a escola representativa da genuidade do povo da Zona Sul, desde os meados de 1961, que se mistura no asfalto para batucar, sambar e cantar.
A Escola que mistura boêmios, adultos, velhos e crianças, abraçando toda a Zona Sul, para saudar com alegria a ópera do povo no canto e no remelexo dos mais vibrantes e sedutores com toda a sua irreverência.
Eis a São Clemente, de Ivo da Rocha Gomes, que entra na Passarela do Samba, para manter sua tradição, sua alegria, sua irreverência e respeito à sua história cultural. Como tudo começou:
Em meados de 1953 um grupo de jovens do bairro de Botafogo, admiradores da arte do futebol, participaram de uma equipe nas cores azul e branca, que se chamava São Clemente Futebol Clube, em homenagem à rua em que moravam. Frequentemente faziam excursões para jogar em outras cidades.
Numa dessas escursões, a Bananal / SP, o grupo reuniu-se em frente a Vila Gauí existente até hoje na Rua São Clemente 176, e enguanto aguardavam os companheiros, Ivo da Rocha Gomes, responsável pela equipe, avistou uma barrica vazia de uvas, que de imediato transformou em instrumento musical para uma animada batucada. À empolgação foi tanta, que Ivo da Rocha Gomes resolveu criar o "bloco de sujo" que desfilava pelo bairro de Botafogo com as cores azul e branca e o nome de São Clemente Futebol Clube.
Desde 1984, a São Clemente optou por uma linha de enredo que, comprovadamente, a define como uma escola de samba preocupada com a problemática do povo brasileiro. Naquele ano, no 2° Grupo, apresentou "Não corra, não mate, não morra - O diabo está solto no asfalto", enredo que mostrava a violência do trânsito nas grandes cidades. Dando continuidade à proposta, em 1985, no 1° Grupo, desfilou com o enredo "Quem casa, quer casa"; em 1986, apresentou "Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são"; em 1987, desfilou com "Capitães do asfalto", abordando o tema da infância abandonada; em 1988, "Quem avisa amigo é", um grito de alerta contra a violência e, em 1989, "Made in Brazil!!! Yes, nós temos banana", um hino de amor e fé no Brasill, e finalmente "E o samba sambou", de 1990 (uma crítica aos próprios desfiles atuais das Escolas).
Carlos D’Andrade, juntamente com Roberto Costa, são os autores dos enredos citados, excessão do de 1989, quando Roberto Costa se afastou para coordenar os jurados da LIESA, retornando, novamente, à escola em 1990.
O porque do preto e amarelo:
A opção pelas cores preto e amarelo, ocorreu quando Ivo da Rocha Gomes assistiu um jogo de futebol entre as equipes do seu querido Fluminense e o time uruguaio do Penharol, gostou muito da combinação de cores da camisa do time adversário, resolvendo, então, após consulta a seus companheiros, substituir o azul e branco do então bloco carnavalesco pelas atuais cores do G.R.E.S. São Clemente.
O saudoso Ivo da Rocha Gomes, juntamente com joão Marinho e Ailton Teixeira, foram os idealizadores e fundadores da escola de samba que tem o mesmo nome da rua onde moravam: São Clemente. Todos moravam na Vila Ganhy, no bairro de Botafogo.
E Deus fez a maravilha
Mistérios brotam deste chão
Que a natureza esculpiu
Divina emoção
O Rio nasceu do sol da canção
Terra cobiçada, iluminada
Gente feliz
Menina dos olhos
Do Pai Criador
Que o Padroeiro abençoou
Nas suas águas me banhar
Da fonte vou beber
E nesse império tropical, amanhecer
Passo a “Passos”... Civilização
O modernismo surgiu
Entre riscos e traços se rebatizou
Cidade Maravilhosa
“Minha alma canta" de tanta emoção
A bossa embala o "tom" da canção
Preservar
É o caminho, vamos respeitar
Ter consciência é saber cuidar
Do patrimônio mundial
Rio, seu pôr-do-sol é um poema
Braços abertos entra em cena
Nesse Carnaval
Sou carioca e São Clemente
Irreverente, minha paixão
Meu Rio sua beleza inspira o mar azul
Canta Zona Sul!
Fundação: 25 de Outubro de 1961 (49 anos)
Cor: Preto e Amarelo
Carnavalesco: Fabio Ricardo
Enredo: "O meu,o seu,o nosso Rio,abençoadp por Deus e bonito por Natureza"
A Zona Sul do Rio de Janeiro produz, há 39 anos, num bairro musical e boêmio, o mais puro suco do samba carioca. É a escola representativa da genuidade do povo da Zona Sul, desde os meados de 1961, que se mistura no asfalto para batucar, sambar e cantar.
A Escola que mistura boêmios, adultos, velhos e crianças, abraçando toda a Zona Sul, para saudar com alegria a ópera do povo no canto e no remelexo dos mais vibrantes e sedutores com toda a sua irreverência.
Eis a São Clemente, de Ivo da Rocha Gomes, que entra na Passarela do Samba, para manter sua tradição, sua alegria, sua irreverência e respeito à sua história cultural. Como tudo começou:
Em meados de 1953 um grupo de jovens do bairro de Botafogo, admiradores da arte do futebol, participaram de uma equipe nas cores azul e branca, que se chamava São Clemente Futebol Clube, em homenagem à rua em que moravam. Frequentemente faziam excursões para jogar em outras cidades.
Numa dessas escursões, a Bananal / SP, o grupo reuniu-se em frente a Vila Gauí existente até hoje na Rua São Clemente 176, e enguanto aguardavam os companheiros, Ivo da Rocha Gomes, responsável pela equipe, avistou uma barrica vazia de uvas, que de imediato transformou em instrumento musical para uma animada batucada. À empolgação foi tanta, que Ivo da Rocha Gomes resolveu criar o "bloco de sujo" que desfilava pelo bairro de Botafogo com as cores azul e branca e o nome de São Clemente Futebol Clube.
Desde 1984, a São Clemente optou por uma linha de enredo que, comprovadamente, a define como uma escola de samba preocupada com a problemática do povo brasileiro. Naquele ano, no 2° Grupo, apresentou "Não corra, não mate, não morra - O diabo está solto no asfalto", enredo que mostrava a violência do trânsito nas grandes cidades. Dando continuidade à proposta, em 1985, no 1° Grupo, desfilou com o enredo "Quem casa, quer casa"; em 1986, apresentou "Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são"; em 1987, desfilou com "Capitães do asfalto", abordando o tema da infância abandonada; em 1988, "Quem avisa amigo é", um grito de alerta contra a violência e, em 1989, "Made in Brazil!!! Yes, nós temos banana", um hino de amor e fé no Brasill, e finalmente "E o samba sambou", de 1990 (uma crítica aos próprios desfiles atuais das Escolas).
Carlos D’Andrade, juntamente com Roberto Costa, são os autores dos enredos citados, excessão do de 1989, quando Roberto Costa se afastou para coordenar os jurados da LIESA, retornando, novamente, à escola em 1990.
O porque do preto e amarelo:
A opção pelas cores preto e amarelo, ocorreu quando Ivo da Rocha Gomes assistiu um jogo de futebol entre as equipes do seu querido Fluminense e o time uruguaio do Penharol, gostou muito da combinação de cores da camisa do time adversário, resolvendo, então, após consulta a seus companheiros, substituir o azul e branco do então bloco carnavalesco pelas atuais cores do G.R.E.S. São Clemente.
O saudoso Ivo da Rocha Gomes, juntamente com joão Marinho e Ailton Teixeira, foram os idealizadores e fundadores da escola de samba que tem o mesmo nome da rua onde moravam: São Clemente. Todos moravam na Vila Ganhy, no bairro de Botafogo.
E Deus fez a maravilha
Mistérios brotam deste chão
Que a natureza esculpiu
Divina emoção
O Rio nasceu do sol da canção
Terra cobiçada, iluminada
Gente feliz
Menina dos olhos
Do Pai Criador
Que o Padroeiro abençoou
Nas suas águas me banhar
Da fonte vou beber
E nesse império tropical, amanhecer
Passo a “Passos”... Civilização
O modernismo surgiu
Entre riscos e traços se rebatizou
Cidade Maravilhosa
“Minha alma canta" de tanta emoção
A bossa embala o "tom" da canção
Preservar
É o caminho, vamos respeitar
Ter consciência é saber cuidar
Do patrimônio mundial
Rio, seu pôr-do-sol é um poema
Braços abertos entra em cena
Nesse Carnaval
Sou carioca e São Clemente
Irreverente, minha paixão
Meu Rio sua beleza inspira o mar azul
Canta Zona Sul!
GRES Imperatriz Leopoldinense
GRES Imperatriz Leopoldinense
Fundação: 06 de Março de 1959 (51 anos)
Cor: Verde, Branco e Dourado (Detalhe não muito usado)
Carnavalesco: Max Lopes
Enredo: "Imperatriz adverte: Sambar faz bem à saúde!"
Em Ramos encontra-se a única escola de samba representante no Grupo Especial dos subúrbios cariocas da zona da Leopoldina - a Imperatriz Leopoldinense - em cuja bandeira cada um desses bairros são lembrados por uma estrela dourada. A zona da Leopoldina é um tradicional foco de resistência de cultura popular brasileira. Ao contrário do que muitos imaginam, essa região carioca sempre foi tão importante e famosa na qualidade de seu carnaval e competência de seus sambistas quanto seus rivais subúrbios da central. Em seu coração acha-se o maior e mais representativo acontecimento pré-carnavalesco - A Festa da Penha - tradicional cenário de confraternização de sambistas e lançamento de sua respectiva produção musical destinada ao próximo carnaval. Ali encontra-se o maior e mais famoso Bloco Carnavalesco do Rio de Janeiro -o Cacique de Ramos - e a Folia de Reis mais esperada na cidade. Foi nesse farto "caldeirão" de cultura popular que se fundou a Imperatriz Leopoldinense, uma trintona, valente, embora femininamente elegante, que oferece majestosos carnavais aos cariocas e arranca, astuciosa e inesperadamente, vitórias inesquecíveis.
Foi Amaury Jório quem idealizou a fundação da agremiação, com os dissidentes da Recreio de Ramos.
Fundadores: Oswaldo Gomes Pereira (primeiro presidente da escola), Amaury Jório, Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagüi), Aloísio Soares Braga (Índio), entre outros.
O nome da escola é uma homenagem a todos os subúrbios servidos pelos trens da linha da Leopoldina: seus fundadores, ao criarem a bandeira, fizeram figurar nela 13 estrelas, simbolizando aqueles logradouros, sendo que uma se destacava por representar Ramos (berço da escola).
Em 1967, ao criar o departamento cultural, Amaury Jório convidou para integrá-lo Oswaldo Macedo, Ilmar de Carvalho, Fernando Gabeira e Hiram Araújo.
Um fato inusitado aconteceu com a agremiação no desfile do carnaval de 1965. Apesar de se exibir sem o mestre-sala e a porta-bandeira, e sem alegorias, os jurados deram notas ao casal, respectivamente: mestre-sala, 6 e porta-bandeira, 8. O fato causou grande confusão durante a apuração.
A Imperatriz, como a escola costuma ser chamada, foi criada em 6 de março de 1959 e reviveu, em 36 carnavais, as glórias de sua ancestral, a Recreio de Ramos. Seus formidáveis sambistas inovaram, fundando o primeiro departamento cultural em escola de samba, tirando da literatura e arte modernas os temas para os enredos. Trataram, desde cedo, de avisar, ameaçadoramente, às concorrentes que se julgavam inabaláveis que "nos pequenos frascos é que se encontram os piores venenos". Dito e feito: conquistou cinco campeonatos dos quais dois bicampeonatos (1980, 1981, 1989, 1994 e 1995).
O falecido carnavalesco Arlindo Rodrigues fez três belos carnavais na Imperatriz, 80/81/82, obtendo respectivamente os 1°, 1° e 3° lugares.
As cores de sua bandeira - verde e branco - remetem àquelas de sua madrinha, o Império Serrano, naturalmente de nobre estirpe. Seu nome nobiliárquico parece ter sido curiosamente inspirado no da loja de tecidos - Imperatriz das Sedas - existente próximo à estação de Ramos. Aliás, a quadra de ensaios da Imperatriz é especialmente bem localizada no que diz despeito à vizinhança essencialmente residencial e de muito fácil acesso, a dois quarteirões da estação de Ramos e pouco mais de 15Km do centro da cidade. Hoje, em seus desfiles denota-se a performance da comissão de frente, do casal de mestre-sala e parta-bandeira, da ala de baianas e da bateria. As baianas são atualmente tetra-campeãs do Estandarte de Ouro.
No que se refere à comissão de frente, a Imperatriz sempre sobressaiu-se: nos anos 70 por perfilar mulatas esculturais, vestidas de acordo com o enredo; nos anos 80 por ser composta, com garbo e elegância, por bambas do samba e do futebol e, na década atual, pela coreografia dramatizando o enredo executada por jovem de sua comunidade. Resultado: Há praticamente três décadas recebe pontuação máxima e aplausos calorosos do público e da crítica.
Mas nada emociona mais que a dança harmoniosa, sincronizada e efervescente do par que conduz a bandeira da escola - Maria Helena e Chiquinho, mãe e filho, atualmente os mais famosos e respeitados, especialmente por sua fidelidade à Imperatriz, coisa extinta em nossos dias, exceção à regra
Um ritual de magia...
Oh! Mãe África,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Despertam as antigas civilizações,
A cura pela fé nas orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da Ciência ensina:
O mundo não pode parar!
Uma viagem no tempo... A me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!
Luz — semeando a Ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz — à medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo — a "chave da vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a Medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha escola a me chamar, doutor!
Posso ouvir no som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!
Eu quero é sambar!
A cura do corpo e da alma no samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
é verde e branco meu DNA!
Fundação: 06 de Março de 1959 (51 anos)
Cor: Verde, Branco e Dourado (Detalhe não muito usado)
Carnavalesco: Max Lopes
Enredo: "Imperatriz adverte: Sambar faz bem à saúde!"
Em Ramos encontra-se a única escola de samba representante no Grupo Especial dos subúrbios cariocas da zona da Leopoldina - a Imperatriz Leopoldinense - em cuja bandeira cada um desses bairros são lembrados por uma estrela dourada. A zona da Leopoldina é um tradicional foco de resistência de cultura popular brasileira. Ao contrário do que muitos imaginam, essa região carioca sempre foi tão importante e famosa na qualidade de seu carnaval e competência de seus sambistas quanto seus rivais subúrbios da central. Em seu coração acha-se o maior e mais representativo acontecimento pré-carnavalesco - A Festa da Penha - tradicional cenário de confraternização de sambistas e lançamento de sua respectiva produção musical destinada ao próximo carnaval. Ali encontra-se o maior e mais famoso Bloco Carnavalesco do Rio de Janeiro -o Cacique de Ramos - e a Folia de Reis mais esperada na cidade. Foi nesse farto "caldeirão" de cultura popular que se fundou a Imperatriz Leopoldinense, uma trintona, valente, embora femininamente elegante, que oferece majestosos carnavais aos cariocas e arranca, astuciosa e inesperadamente, vitórias inesquecíveis.
Foi Amaury Jório quem idealizou a fundação da agremiação, com os dissidentes da Recreio de Ramos.
Fundadores: Oswaldo Gomes Pereira (primeiro presidente da escola), Amaury Jório, Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagüi), Aloísio Soares Braga (Índio), entre outros.
O nome da escola é uma homenagem a todos os subúrbios servidos pelos trens da linha da Leopoldina: seus fundadores, ao criarem a bandeira, fizeram figurar nela 13 estrelas, simbolizando aqueles logradouros, sendo que uma se destacava por representar Ramos (berço da escola).
Em 1967, ao criar o departamento cultural, Amaury Jório convidou para integrá-lo Oswaldo Macedo, Ilmar de Carvalho, Fernando Gabeira e Hiram Araújo.
Um fato inusitado aconteceu com a agremiação no desfile do carnaval de 1965. Apesar de se exibir sem o mestre-sala e a porta-bandeira, e sem alegorias, os jurados deram notas ao casal, respectivamente: mestre-sala, 6 e porta-bandeira, 8. O fato causou grande confusão durante a apuração.
A Imperatriz, como a escola costuma ser chamada, foi criada em 6 de março de 1959 e reviveu, em 36 carnavais, as glórias de sua ancestral, a Recreio de Ramos. Seus formidáveis sambistas inovaram, fundando o primeiro departamento cultural em escola de samba, tirando da literatura e arte modernas os temas para os enredos. Trataram, desde cedo, de avisar, ameaçadoramente, às concorrentes que se julgavam inabaláveis que "nos pequenos frascos é que se encontram os piores venenos". Dito e feito: conquistou cinco campeonatos dos quais dois bicampeonatos (1980, 1981, 1989, 1994 e 1995).
O falecido carnavalesco Arlindo Rodrigues fez três belos carnavais na Imperatriz, 80/81/82, obtendo respectivamente os 1°, 1° e 3° lugares.
As cores de sua bandeira - verde e branco - remetem àquelas de sua madrinha, o Império Serrano, naturalmente de nobre estirpe. Seu nome nobiliárquico parece ter sido curiosamente inspirado no da loja de tecidos - Imperatriz das Sedas - existente próximo à estação de Ramos. Aliás, a quadra de ensaios da Imperatriz é especialmente bem localizada no que diz despeito à vizinhança essencialmente residencial e de muito fácil acesso, a dois quarteirões da estação de Ramos e pouco mais de 15Km do centro da cidade. Hoje, em seus desfiles denota-se a performance da comissão de frente, do casal de mestre-sala e parta-bandeira, da ala de baianas e da bateria. As baianas são atualmente tetra-campeãs do Estandarte de Ouro.
No que se refere à comissão de frente, a Imperatriz sempre sobressaiu-se: nos anos 70 por perfilar mulatas esculturais, vestidas de acordo com o enredo; nos anos 80 por ser composta, com garbo e elegância, por bambas do samba e do futebol e, na década atual, pela coreografia dramatizando o enredo executada por jovem de sua comunidade. Resultado: Há praticamente três décadas recebe pontuação máxima e aplausos calorosos do público e da crítica.
Mas nada emociona mais que a dança harmoniosa, sincronizada e efervescente do par que conduz a bandeira da escola - Maria Helena e Chiquinho, mãe e filho, atualmente os mais famosos e respeitados, especialmente por sua fidelidade à Imperatriz, coisa extinta em nossos dias, exceção à regra
Um ritual de magia...
Oh! Mãe África,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Despertam as antigas civilizações,
A cura pela fé nas orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da Ciência ensina:
O mundo não pode parar!
Uma viagem no tempo... A me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!
Luz — semeando a Ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz — à medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo — a "chave da vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a Medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha escola a me chamar, doutor!
Posso ouvir no som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!
Eu quero é sambar!
A cura do corpo e da alma no samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
é verde e branco meu DNA!
GRES Mocidade Independente de Padre Miguel
GRES Mocidade Independente de Padre Miguel
Fundação: 10 de Novembro de 1955 (55 anos)
Cor: Verde e Branco
Carnavalesco: Cid Carvalho
Enredo: "Parábola dos Divinos Semeadores"
Originária, em 1957, de um clube de futebol, participou pela primeira vez, do desfile oficial na Praça Onze, com o enredo O Baile das Rosas, quando tirou o 5° lugar. Em 1958, foi a campeã com o enredo "Apoteose do Samba". De 1959 em diante, assumiu o Grupo 1 e não desceu mais.
Em 1959, a bateria, sob a batuta do mestre André, deu pela primeira vez a célebre parada em frente à comissão julgadora, ficando somente a caixa-tarol tocando, mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. Mestre André, que não usava apito habitualmente, permaneceu sambando como era sua característica. De repente, se virou para a bateria e fez um sinal que indicava que todos os instrumentos deveriam voltar. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé".
Em 1974, Arlindo Rodrigues apresentava na escola o enredo "A festa do Divino" e tira o 5° lugar. Desde então, a escola deixa de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba.Em 1979, Arlindo Rodrigues consegue o 1° lugar com "Descobrimento do Brasil".
Ano seguinte, assume o carnaval Fernando Pinto, produzindo carnavais excepcionais e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos da cidade.
A Mocidade foi campeã do desfile do ano em que se realizou o congresso da ASTA.
Figuras expressivas: Castor de Andrade, Paulinho de Andrade, Bete de Andrade, Ivanoy Ferreira da Silva, Olímpio Correia (Gaúcho), Maria da Glória Vieira (conhecida como Maria do Siri), que cedeu o quintal de sua residência para a escola ensaiar, antes de existir a sede na rua Coronel Tamarindo. Sua filha, Maria Helena, era a porta bandeira.
Fernando Pinto fez os seguintes carnavais:
A primeira bandeira da escola foi oferecida pela Srs. Gilda Faria Lima. A primeira rainha da escola, eleita, foi a Sra. Neuza de Oliveira.
Uma luz no céu brilhou, liberdade!
Meu coração venceu o medo
O que era gelo se tornou felicidade
A esperança se espalhando pelo chão
A natureza tem mistérios e magias
Rituais, feitiçarias, deuses a me abençoar
Levado pela luz da Estrela Guia
Eu vou por onde a semente germinar
O que eu plantei, o mundo colheu
Um milagre aconteceu
A vida celebrou um ideal
E a fartura se transforma em festival
Festa de Ísis, a farra do vinho
Em Roma a semente foi brotar
Mudaram meu papel, oh Padre Miguel!
Hoje ninguém vai me censurar
O baile da máscara negra
Até a nobreza teve que engolir
Meu Brasil, de Norte a Sul sou manifestação
Aonde vou arrasto a multidão
De cada cem só não vem um
Vou voltar, um dia ao espaço sideral
E reviver o meu ziriguidum, em alto astral
Tá todo mundo aí??? Levanta a mão
Quem é filho desse chão
Chegou a Mocidade fazendo a alegria do povo
Meu coração vai disparar de novo
Fundação: 10 de Novembro de 1955 (55 anos)
Cor: Verde e Branco
Carnavalesco: Cid Carvalho
Enredo: "Parábola dos Divinos Semeadores"
Originária, em 1957, de um clube de futebol, participou pela primeira vez, do desfile oficial na Praça Onze, com o enredo O Baile das Rosas, quando tirou o 5° lugar. Em 1958, foi a campeã com o enredo "Apoteose do Samba". De 1959 em diante, assumiu o Grupo 1 e não desceu mais.
Em 1959, a bateria, sob a batuta do mestre André, deu pela primeira vez a célebre parada em frente à comissão julgadora, ficando somente a caixa-tarol tocando, mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. Mestre André, que não usava apito habitualmente, permaneceu sambando como era sua característica. De repente, se virou para a bateria e fez um sinal que indicava que todos os instrumentos deveriam voltar. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé".
Em 1974, Arlindo Rodrigues apresentava na escola o enredo "A festa do Divino" e tira o 5° lugar. Desde então, a escola deixa de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba.Em 1979, Arlindo Rodrigues consegue o 1° lugar com "Descobrimento do Brasil".
Ano seguinte, assume o carnaval Fernando Pinto, produzindo carnavais excepcionais e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos da cidade.
A Mocidade foi campeã do desfile do ano em que se realizou o congresso da ASTA.
Figuras expressivas: Castor de Andrade, Paulinho de Andrade, Bete de Andrade, Ivanoy Ferreira da Silva, Olímpio Correia (Gaúcho), Maria da Glória Vieira (conhecida como Maria do Siri), que cedeu o quintal de sua residência para a escola ensaiar, antes de existir a sede na rua Coronel Tamarindo. Sua filha, Maria Helena, era a porta bandeira.
Fernando Pinto fez os seguintes carnavais:
- 1980 - Tropicália Maravilha
- 1983 - Como era verde meu Xingu
- 1984 - Mamãe eu quero Manaus
- 1985 - Ziriguidum 2001, um carnaval nas estrelas
- 1987 - Tupinicópolis
- 1988 - Beijim, beijim, bye, bye Brasil
A primeira bandeira da escola foi oferecida pela Srs. Gilda Faria Lima. A primeira rainha da escola, eleita, foi a Sra. Neuza de Oliveira.
Uma luz no céu brilhou, liberdade!
Meu coração venceu o medo
O que era gelo se tornou felicidade
A esperança se espalhando pelo chão
A natureza tem mistérios e magias
Rituais, feitiçarias, deuses a me abençoar
Levado pela luz da Estrela Guia
Eu vou por onde a semente germinar
O que eu plantei, o mundo colheu
Um milagre aconteceu
A vida celebrou um ideal
E a fartura se transforma em festival
Festa de Ísis, a farra do vinho
Em Roma a semente foi brotar
Mudaram meu papel, oh Padre Miguel!
Hoje ninguém vai me censurar
O baile da máscara negra
Até a nobreza teve que engolir
Meu Brasil, de Norte a Sul sou manifestação
Aonde vou arrasto a multidão
De cada cem só não vem um
Vou voltar, um dia ao espaço sideral
E reviver o meu ziriguidum, em alto astral
Tá todo mundo aí??? Levanta a mão
Quem é filho desse chão
Chegou a Mocidade fazendo a alegria do povo
Meu coração vai disparar de novo
GRES Unidos da Tijuca
GRES Unidos da Tijuca
Fundação: 31 de Dezembro de 1931 (79 anos)
Cor: Azul e Amarelo
Carnavalesco: Paulo Barros
Enredo: "Esta noite levarei sua alma"
Com sede própria e quadra de ensaios localizadas na subida do morro do Borel, é a terceira escola de samba mais antiga da cidade, e surgiu em virtude da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca, Formiga, Borel e Ilha dos Velhacos: o do "Velho Ismael Francisco e Dona Blandira" (da tradicional família dos Moraes); do "velho Pacífico" (da família dos Vasconcelos); o do Caroço (da Ilha dos Velhacos) e o de "Dona Amélia" (do morro da Formiga). Nasceu na sala de seu Bento Vasconcelos, tendo com fundadores Leandro Chagas, Alcides Moraes ("Tatão"), João de Almeida, Pacífico Vasconcelos, Alfredo Gomes, Regina Vasconcelos, Marina Silva, Zeneida Oliveira, entre outros.
A primeira quadra de ensaios foi o terreiro de propriedade da família Vasconcelos. A maior parte de seus componentes, nas origens, era composta por operários das fábricas Souza Cruz e de outras das redondezas (de rendas, tecidos e meias), que moravam no morro do Borel e adjacências.
Tá com medo de quê?
O filme já vai começar
Você foi convidado
Caronte no barco não pode esperar
Apague a luz, a guerra começou
Sob o capuz, delira o diretor
No filme que passa piada em cartaz
Pavor me abraça, isso não se faz
No espaço se vai, é a força que vem
Meu medo não teme ninguém
É o boom! Quem não viu? A casa caiu
Com a bomba na mão o vilão explodiu
O plano de fuga é jogo de cena
"Um deus nos acuda"... Agita o cinema
Ele volta revolta, mistério no ar
Dos milharais uma estranha visão
Mais uma vez olha a encenação
Morrer de amar faz o povo gargalhar
Pare! Eu pego vocês, grita o mal condutor
Mas deu tudo errado, não há outro lado
Esse povo me enganou
Eu sou brasileiro, amor tijucano
Roteiro sem ponto final
Coitado o barqueiro entrou pelo cano
E brinca no meu carnaval
Eu sou Tijuca, estou em cartaz
Sucesso na tela meu povo é quem faz
Sou do Borel da gente guerreira
A pura cadência levanta poeira
Fundação: 31 de Dezembro de 1931 (79 anos)
Cor: Azul e Amarelo
Carnavalesco: Paulo Barros
Enredo: "Esta noite levarei sua alma"
Com sede própria e quadra de ensaios localizadas na subida do morro do Borel, é a terceira escola de samba mais antiga da cidade, e surgiu em virtude da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca, Formiga, Borel e Ilha dos Velhacos: o do "Velho Ismael Francisco e Dona Blandira" (da tradicional família dos Moraes); do "velho Pacífico" (da família dos Vasconcelos); o do Caroço (da Ilha dos Velhacos) e o de "Dona Amélia" (do morro da Formiga). Nasceu na sala de seu Bento Vasconcelos, tendo com fundadores Leandro Chagas, Alcides Moraes ("Tatão"), João de Almeida, Pacífico Vasconcelos, Alfredo Gomes, Regina Vasconcelos, Marina Silva, Zeneida Oliveira, entre outros.
A primeira quadra de ensaios foi o terreiro de propriedade da família Vasconcelos. A maior parte de seus componentes, nas origens, era composta por operários das fábricas Souza Cruz e de outras das redondezas (de rendas, tecidos e meias), que moravam no morro do Borel e adjacências.
Tá com medo de quê?
O filme já vai começar
Você foi convidado
Caronte no barco não pode esperar
Apague a luz, a guerra começou
Sob o capuz, delira o diretor
No filme que passa piada em cartaz
Pavor me abraça, isso não se faz
No espaço se vai, é a força que vem
Meu medo não teme ninguém
É o boom! Quem não viu? A casa caiu
Com a bomba na mão o vilão explodiu
O plano de fuga é jogo de cena
"Um deus nos acuda"... Agita o cinema
Ele volta revolta, mistério no ar
Dos milharais uma estranha visão
Mais uma vez olha a encenação
Morrer de amar faz o povo gargalhar
Pare! Eu pego vocês, grita o mal condutor
Mas deu tudo errado, não há outro lado
Esse povo me enganou
Eu sou brasileiro, amor tijucano
Roteiro sem ponto final
Coitado o barqueiro entrou pelo cano
E brinca no meu carnaval
Eu sou Tijuca, estou em cartaz
Sucesso na tela meu povo é quem faz
Sou do Borel da gente guerreira
A pura cadência levanta poeira
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
GRES Unidos de Vila Isabel
GRES Unidos de Vila Isabel
Fundação: 04 de Abril de 1946 (64 anos)
Cor: Azul claro e Branco
Carnavalesco: Rosa Magalhães
Enredo: "Mitos e histórias entrelaçados por fios de cabelo"
Em 1945, existia um bloco carnavalesco em Vila Isabel conhecido como Vermenlho e Branco. Por questões políticas, um grupo se afastou do bloco, indo participar de um time de futebol que tinha as cores azul e branco. Posteriormente, a turma transformou o time de futebol em bloco carnavalesco. Um dos participantes , Antônio Fernandes da Silveira , o "China", registrou a nova sociedade na União Geral das Escolas de Samba, com o nome de Vila Isabel. Assim, no dia 4 de abril de 1946, foi fundada a nova escola de samba que teve como seu primeiro presidente o mesmo Antônio Fernandes da Silveira. Durante 12 anos, de 1946 a 1958, a casa do China serviu da sede administrativa. Os primeiros ensaios da escola foram realizados no campo do Andaraí.
São fundadores: Antônio Fernandes da Silveira (China), Ari Barbosa, Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brazão), Antônio J. Rodrigues, Joaquim J. Rodrigues entre outros.
Paulo Brazão, que foi Cidadão-Samba em 1949, é um dos maiores ganhadores de sambas-de-enredo das escolas de samba. Foi autor de 15 sambas da Vila. Grande número de componentes da escola é oriundo do morro dos Macacos.
Respeite a Coroa em meu pavilhão
A desfilar na Avenida
Carrega os fios de Isabel, da liberdade
É minha vida, é a Vila!
O brilho, a raiz, a sedução
O Universo em sua formação
Nas longas madeixas de Shiva
Os ritos aos astros...
Os mitos que enlaçam
Antigas tradições
Festejando novas gerações
Sansão, forte, se apaixonou
O corte enfim revelou Dalila
Trança a paixão o nobre fiel
Às lágrimas viu Rapunzel mais linda
A força e o amor cobriram o corpo
Vencendo as rédeas da exploração
Perucas no Egito, poder divinal
No luxo da França adornam o Rei Sol
Aqui... Entrelaçado em ouro vi florir...
A alforria, sonhos colorir
Em tantas formas buscar perfeição
Para os poetas, a inspiração, afinal.
..
Charme e tom sensual
Moldaram a beleza do meu Carnaval
Modéstia a parte, amigo, sou da Vila
Quem é bamba nem sequer vacila
Envolvido em cabelos, me sinto arrepiar
Feitiço refletindo no olhar
Fundação: 04 de Abril de 1946 (64 anos)
Cor: Azul claro e Branco
Carnavalesco: Rosa Magalhães
Enredo: "Mitos e histórias entrelaçados por fios de cabelo"
Em 1945, existia um bloco carnavalesco em Vila Isabel conhecido como Vermenlho e Branco. Por questões políticas, um grupo se afastou do bloco, indo participar de um time de futebol que tinha as cores azul e branco. Posteriormente, a turma transformou o time de futebol em bloco carnavalesco. Um dos participantes , Antônio Fernandes da Silveira , o "China", registrou a nova sociedade na União Geral das Escolas de Samba, com o nome de Vila Isabel. Assim, no dia 4 de abril de 1946, foi fundada a nova escola de samba que teve como seu primeiro presidente o mesmo Antônio Fernandes da Silveira. Durante 12 anos, de 1946 a 1958, a casa do China serviu da sede administrativa. Os primeiros ensaios da escola foram realizados no campo do Andaraí.
São fundadores: Antônio Fernandes da Silveira (China), Ari Barbosa, Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brazão), Antônio J. Rodrigues, Joaquim J. Rodrigues entre outros.
Paulo Brazão, que foi Cidadão-Samba em 1949, é um dos maiores ganhadores de sambas-de-enredo das escolas de samba. Foi autor de 15 sambas da Vila. Grande número de componentes da escola é oriundo do morro dos Macacos.
Respeite a Coroa em meu pavilhão
A desfilar na Avenida
Carrega os fios de Isabel, da liberdade
É minha vida, é a Vila!
O brilho, a raiz, a sedução
O Universo em sua formação
Nas longas madeixas de Shiva
Os ritos aos astros...
Os mitos que enlaçam
Antigas tradições
Festejando novas gerações
Sansão, forte, se apaixonou
O corte enfim revelou Dalila
Trança a paixão o nobre fiel
Às lágrimas viu Rapunzel mais linda
A força e o amor cobriram o corpo
Vencendo as rédeas da exploração
Perucas no Egito, poder divinal
No luxo da França adornam o Rei Sol
Aqui... Entrelaçado em ouro vi florir...
A alforria, sonhos colorir
Em tantas formas buscar perfeição
Para os poetas, a inspiração, afinal.
..
Charme e tom sensual
Moldaram a beleza do meu Carnaval
Modéstia a parte, amigo, sou da Vila
Quem é bamba nem sequer vacila
Envolvido em cabelos, me sinto arrepiar
Feitiço refletindo no olhar
GRES Estação Primeira de Mangueira
GRES Estação Primeira de Mangueira
Fundação: 28 de Abril de 1928 (82 anos)
Cor: Verde e Rosa
Carnavalesco: Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves
Enredo: "O filho fiel, sempre Mangueira"
A Estação Primeira de Mangueira nasceu da fusão dos blocos: Dos Arengueiros, Tia Tomásia, Tia Fé, Senhor Júlio, Mestre Candinho e, ainda, o Rancho Príncipe das Florestas. Suas cores, verde e rosa, foram sugeridas por Angenor de Oliveira, o Cartola, que se inspirou num rancho existente nas Laranjeiras. Já o saudoso Juvenal Lopes informava que o nome Estação Primeira de Mangueira foi dado por causa de um samba de Cartola, intitulado Chega de demanda. A expressão Estação Primeira, que antecedem a palavra Mangueira, foi adotada por ser a Mangueira, na época, a primeira estação, partindo-se da gare de D. Pedro II. Por outro lado, alguns dizem que o nome Mangueira foi por causa de uma fábrica de chapéus no bairro, ou, até mesmo, devido à quantidade de mangueiras que existiam no morro.
O primeiro mestre-sala da agremiação foi Mansur. Foi a primeira escola a definir as cores. Introduziu nos desfiles, primeiramente, o pandeiro oitavado. Mantém até hoje somente uma única marcação, costume vindo desde a fundação da escola, quando Lúcio Pato tocava o surdo de 1ª que caracterizava tal marcação (sem resposta). Criou a primeira "ala de compositores" das escolas de samba.
Entre seus fundadores citamos: Saturnino Gonçalves (o Satur, pai de D. Neuma), Marcelino José Claudino (o Velho Mansur), Angenor de Oliveira (Cartola), Francisco Ribeiro (Chico Torrão), Gradim, José Espinguela...
Quis o Criador me abençoar...
Fazer de mim um menestrel
Traço o meu passo no compasso
Do surdo de primeira...
Sou Mangueira!
Trilhei ruas e vielas
Morro de alegria, de emoção!
Procurando harmonia, encontrei a poesia...
E me entreguei à boêmia
No Buraco Quente, Olaria e Chalé
Com meus parceiros de fé
Trago violão
No Zicartola, Opinião...
Se te encantei com meu talento
Acabo te vendendo uma canção
Passei... Aquela dor venceu espinhos
"Amor Perfeito" em nosso ninho
Que foi desfeito ao luar
Prazer... Me chamam Nelson Cavaquinho
Tatuei em meu caminho
Seletas obras musicais
Sonhei que "Folhas Secas" cobriam meu chão
Pra delírio dessa multidão
Impossível não emocionar
Chorei... Ao voltar para minha raiz
Ao teu lado eu sou mais feliz
Pra sempre vou te amar!
Mangueira é nação... É comunidade!
“Minha Festa", teu samba ninguém vai calar!
Sou teu filho fiel, Estação Primeira,
Por tua bandeira vou sempre lutar!
Fundação: 28 de Abril de 1928 (82 anos)
Cor: Verde e Rosa
Carnavalesco: Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves
Enredo: "O filho fiel, sempre Mangueira"
A Estação Primeira de Mangueira nasceu da fusão dos blocos: Dos Arengueiros, Tia Tomásia, Tia Fé, Senhor Júlio, Mestre Candinho e, ainda, o Rancho Príncipe das Florestas. Suas cores, verde e rosa, foram sugeridas por Angenor de Oliveira, o Cartola, que se inspirou num rancho existente nas Laranjeiras. Já o saudoso Juvenal Lopes informava que o nome Estação Primeira de Mangueira foi dado por causa de um samba de Cartola, intitulado Chega de demanda. A expressão Estação Primeira, que antecedem a palavra Mangueira, foi adotada por ser a Mangueira, na época, a primeira estação, partindo-se da gare de D. Pedro II. Por outro lado, alguns dizem que o nome Mangueira foi por causa de uma fábrica de chapéus no bairro, ou, até mesmo, devido à quantidade de mangueiras que existiam no morro.
O primeiro mestre-sala da agremiação foi Mansur. Foi a primeira escola a definir as cores. Introduziu nos desfiles, primeiramente, o pandeiro oitavado. Mantém até hoje somente uma única marcação, costume vindo desde a fundação da escola, quando Lúcio Pato tocava o surdo de 1ª que caracterizava tal marcação (sem resposta). Criou a primeira "ala de compositores" das escolas de samba.
Entre seus fundadores citamos: Saturnino Gonçalves (o Satur, pai de D. Neuma), Marcelino José Claudino (o Velho Mansur), Angenor de Oliveira (Cartola), Francisco Ribeiro (Chico Torrão), Gradim, José Espinguela...
Quis o Criador me abençoar...
Fazer de mim um menestrel
Traço o meu passo no compasso
Do surdo de primeira...
Sou Mangueira!
Trilhei ruas e vielas
Morro de alegria, de emoção!
Procurando harmonia, encontrei a poesia...
E me entreguei à boêmia
No Buraco Quente, Olaria e Chalé
Com meus parceiros de fé
Trago violão
No Zicartola, Opinião...
Se te encantei com meu talento
Acabo te vendendo uma canção
Passei... Aquela dor venceu espinhos
"Amor Perfeito" em nosso ninho
Que foi desfeito ao luar
Prazer... Me chamam Nelson Cavaquinho
Tatuei em meu caminho
Seletas obras musicais
Sonhei que "Folhas Secas" cobriam meu chão
Pra delírio dessa multidão
Impossível não emocionar
Chorei... Ao voltar para minha raiz
Ao teu lado eu sou mais feliz
Pra sempre vou te amar!
Mangueira é nação... É comunidade!
“Minha Festa", teu samba ninguém vai calar!
Sou teu filho fiel, Estação Primeira,
Por tua bandeira vou sempre lutar!
GRES União da Ilha do Governador
GRES União da Ilha do Governador
Fundação: 07 de Março de 1953 (57 anos)
Cor: Azul,Vermelho e Branco
Carnavalesco: Alex de Souza
Enredo: "O mistério da Vida"
Após o carnaval, vários amigos, que costumavam jogar suas peladas de fim-de-semana pelo União Futebol Clube, do bairro da Cacuia, Ilha do Governador, decidem criar uma escola de samba. Na época, o bairro era um verdadeiro celeiro de agremiações que disputavam acirradamente o título como Unidos da Freguesia, Império da Ligação, Paraíso Imperial e Unidos da Cova da Onça. A nova escola, então somente batizada como União, obtém um inédito hexa-campeonato, conquistando os títulos disputados entre 1954 e 1959.
Tal sucesso levou seus integrantes a inscrever a escola na Associação das Escolas de Samba da Guanabara. Na estréia na Praça Onze, em 1960, a União por pouco não consegue a promoção de grupo: chega em 3º lugar no Grupo 3. No ano seguinte, a União da Ilha consegue o segundo lugar com o enredo " Rio, sempre Rio ", adquirindo o direito de subir ao Grupo 2. Infelizmente, dois anos depois, a União retornava ao Grupo 3, de onde só sairia em 1970, quando foi vice-campeã com o enredo " Sonho de Um Sambista ". Consegue se firmar no grupo 2, e, em 1974 conquista-o com o enredo " Lendas e Festas das Iabás ", garantindo o direito de integrar o grupo principal no ano seguinte.
A estréia no Grupo Especial, então Grupo 1 é boa. Com " Nos Confins de Vila Monte ", um dos mais belos sambas de sua história, a escola consegue permanecer entre as grandes com o nono lugar. Mas a União conquistaria o coração do sambista carioca com os maravilhosos desfiles realizados pela carnavalesca Maria Augusta Rodrigues no final dos anos 70. O de 1977, "Domingo", é considerado por
muitos o desfile mais injustiçado da história do carnaval, perdendo o merecido título por 1 ponto para a Beija-Flor de Joãosinho Trinta. Graças ao preconceito de um jurado de evolução, que deu nota 8 à escola, a União da Ilha chega em 3º lugar. A escola firma a sua marca característica: apresentações leves e despojadas, com sambas de fácil assimilação e componentes empolgados, o que leva a muitos
definir a União da Ilha como um verdadeiro bloco, tal a descontração de seus desfiles.
muitos o desfile mais injustiçado da história do carnaval, perdendo o merecido título por 1 ponto para a Beija-Flor de Joãosinho Trinta. Graças ao preconceito de um jurado de evolução, que deu nota 8 à escola, a União da Ilha chega em 3º lugar. A escola firma a sua marca característica: apresentações leves e despojadas, com sambas de fácil assimilação e componentes empolgados, o que leva a muitos
definir a União da Ilha como um verdadeiro bloco, tal a descontração de seus desfiles.
De lá pra cá, a União conseguiu se estabelecer no Grupo Especial, realizando belos carnavais. Destaque para "O Amanhã" (1978), "Bom, bonito e barato (1980 - a melhor classificação de sua história, vice-campeã), "É Hoje" (1982), "Festa Profana" (1989) e "De Bar em Bar, Didi, Um Poeta (1991), onde a União da Ilha fez apresentações memoráveis cantando sambas até hoje lembrados. Carnavalescos como Maria Augusta Rodrigues, Adalberto Sampaio, Max Lopes, Arlindo Rodrigues, Alexandre Louzada, Ney Ayan, Luiz Fernando Reis e Chico Spinosa, campeões em outras agremiações, ajudaram a moldar a cara dessa escola, tida como a mais simpática do carnaval carioca.
Apesar de nunca ter conquistado o título máximo, a União da Ilha detém a 6ª maior torcida dentre as escolas de samba do Rio de Janeiro, segundo recente pesquisa do Instituto JB/UFF.
Minha alegria vai girar o mundoAventureira vai cruzando o mar
Trazendo Darwin na memória
Histórias vou desvendar
Um relicário de beleza natural
É o esplendor do Carnaval
Que maravilha, nessa terra vou desembarcar
O show da Ilha vai começar
No fundo do mar eu vi brotar
Se multiplicar a vida
Mistérios vão se revelar
Nas águas que vão me levar... A caminhar
Se multiplicar a vida
Mistérios vão se revelar
Nas águas que vão me levar... A caminhar
A Terra abriu um sorriso
E o paraíso vai me ver chegar
Seres estão antenados
Pequenos alados bailando no ar
Lindos animais na Passarela
E lá no céu, a mais linda aquarela
Do alto surgiu diferente
Não sei se é bicho, não sei se é gente
Somos frutos do mesmo lugar
A Árvore da Vida vamos preservar
E o paraíso vai me ver chegar
Seres estão antenados
Pequenos alados bailando no ar
Lindos animais na Passarela
E lá no céu, a mais linda aquarela
Do alto surgiu diferente
Não sei se é bicho, não sei se é gente
Somos frutos do mesmo lugar
A Árvore da Vida vamos preservar
Hoje eu quero brindar... A Ilha
Nessa Avenida dos sonhos brilhar
O meu amanhã só Deus saberá
A vida vamos celebrar
Nessa Avenida dos sonhos brilhar
O meu amanhã só Deus saberá
A vida vamos celebrar
GRES Acadêmicos do Salgueiro
GRES Acadêmicos do Salgueiro
Fundação: 03 de Abril de 1953 (57 anos)
Cor: Vermelho e Branco
Carnavalesco: Renato Lage e Marcia Lage Lávia
Enredo: "Salgueiro apresenta: O Rio no cinema
Três escolas de samba existentes no morro do Salgueiro deram origem à escola: Unidos do Salgueiro, Depois eu digo e Azul e branco do Salgueiro, todas filiadas à Confederação Brasileira. Esse número exagerado de escolas de samba em um mesmo local trazia como conseqüência o enfraquecimento das três. Os sambistas mais esclarecidos perceberam o fato e tentaram a união. A Unidos do Salgueiro, que tinha em suas fileiras o famoso Joaquim Calça Larga, não concordou, mas a Depois eu digo e a Azul e branco aderiram à idéia.
A escola foi fundada sem a "Unidos", que pouco depois desapareceu. Em pouco tempo, a Acadêmicos do Salgueiro se tornou uma grande escola. O seu primeiro presidente foi Paulino de Oliveira e as cores, segundo Haroldo Costa, foram sugeridas por Francisco Assis Coelho (Gaúcho) de acordo com o livro Escolas de samba em desfile (de Hiran Araújo e Amaury Jório), embora algumas versões de peso indiquem o nome de Pedro Seviliano como aquele que sugeriu as referidas cores.
A entrada de Nelson de Andrade, a partir do carnaval de 1958, desencadeou uma série de transformações na escola, que logo adotou o lema: "Nem pior, nem melhor, apenas uma escola diferente". Nelson, em 1960, leva Fernando Pamplona para organizar o carnaval da escola. Pamplona forma a equipe composta por ele, o casal Dirceu e Marie Louise Nery, Arlindo Rodrigues e o aderecista e desenhista Nilton Sá. Assim se dá início à revolução estética que culminaria anos mais tarde na ênfase ao grande visual dos carnavais modernos.
Salgueiro
Apresenta o Rio no cinema
Já não há mais lugar pra nos ver na Passarela
Cada um é um astro que entra em cena
No maior espetáculo da tela
A Cinelândia reencontrar
A luz se apaga acende a vida
Projeta sonhos na Avenida
A Terra em transe mostrou visão singular
E o tesouro de Atlântida
Foi abraçado pelo mar
Onde está? Diz aí
Carlota Joaquina veio descobrir
Na busca o bonde da Lapa Madame Satã
Pequena Notável requebra até de manhã
Em um simples instante
Orfeu vence as dores em som dissonante
E as cordas do seu violão
Silenciam para o amanhecer
Brilha o sol de um dia de verão
Salta aos olhos outra dimensão
Revoada risca o céu e faz
Amigos alados canto de paz
Maneiro deu a louca em Copacabana
Vi beijo do Homem na Mulher Aranha
E o "King-Kong" no Relógio da Central
Meu Salgueiro o "Oscar" sempre é da Academia
Toca o "bip-bop" furiosa bateria
Aqui tudo acaba em carnaval
O cenário é perfeito
De braços abertos sobre a Guanabara
O filme mostrou maravilhosa chanchada
Sob a direção do Redentor
Fundação: 03 de Abril de 1953 (57 anos)
Cor: Vermelho e Branco
Carnavalesco: Renato Lage e Marcia Lage Lávia
Enredo: "Salgueiro apresenta: O Rio no cinema
Três escolas de samba existentes no morro do Salgueiro deram origem à escola: Unidos do Salgueiro, Depois eu digo e Azul e branco do Salgueiro, todas filiadas à Confederação Brasileira. Esse número exagerado de escolas de samba em um mesmo local trazia como conseqüência o enfraquecimento das três. Os sambistas mais esclarecidos perceberam o fato e tentaram a união. A Unidos do Salgueiro, que tinha em suas fileiras o famoso Joaquim Calça Larga, não concordou, mas a Depois eu digo e a Azul e branco aderiram à idéia.
A escola foi fundada sem a "Unidos", que pouco depois desapareceu. Em pouco tempo, a Acadêmicos do Salgueiro se tornou uma grande escola. O seu primeiro presidente foi Paulino de Oliveira e as cores, segundo Haroldo Costa, foram sugeridas por Francisco Assis Coelho (Gaúcho) de acordo com o livro Escolas de samba em desfile (de Hiran Araújo e Amaury Jório), embora algumas versões de peso indiquem o nome de Pedro Seviliano como aquele que sugeriu as referidas cores.
A entrada de Nelson de Andrade, a partir do carnaval de 1958, desencadeou uma série de transformações na escola, que logo adotou o lema: "Nem pior, nem melhor, apenas uma escola diferente". Nelson, em 1960, leva Fernando Pamplona para organizar o carnaval da escola. Pamplona forma a equipe composta por ele, o casal Dirceu e Marie Louise Nery, Arlindo Rodrigues e o aderecista e desenhista Nilton Sá. Assim se dá início à revolução estética que culminaria anos mais tarde na ênfase ao grande visual dos carnavais modernos.
Salgueiro
Apresenta o Rio no cinema
Já não há mais lugar pra nos ver na Passarela
Cada um é um astro que entra em cena
No maior espetáculo da tela
A Cinelândia reencontrar
A luz se apaga acende a vida
Projeta sonhos na Avenida
A Terra em transe mostrou visão singular
E o tesouro de Atlântida
Foi abraçado pelo mar
Onde está? Diz aí
Carlota Joaquina veio descobrir
Na busca o bonde da Lapa Madame Satã
Pequena Notável requebra até de manhã
Em um simples instante
Orfeu vence as dores em som dissonante
E as cordas do seu violão
Silenciam para o amanhecer
Brilha o sol de um dia de verão
Salta aos olhos outra dimensão
Revoada risca o céu e faz
Amigos alados canto de paz
Maneiro deu a louca em Copacabana
Vi beijo do Homem na Mulher Aranha
E o "King-Kong" no Relógio da Central
Meu Salgueiro o "Oscar" sempre é da Academia
Toca o "bip-bop" furiosa bateria
Aqui tudo acaba em carnaval
O cenário é perfeito
De braços abertos sobre a Guanabara
O filme mostrou maravilhosa chanchada
Sob a direção do Redentor
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
GRES Portela
GRES Portela
Fundação: 11 de Abril de 1923 (87 anos)
Cor: Azul e Branco
Carnavalesco: Roberto Szaniecki
Enredo: "Rio,Azul da cor do mar"
Em 1923, existiam em Osvaldo Cruz, subúrbio da Central do Brasil, os blocos carnavalescos Baianinhas de Osvaldo Cruz e Quem fala de nós come mosca, o primeiro formado por adultos, entre eles Galdino Marcelino dos Santos, Antônio Caetano, Antônio Rufino, Candinho - primeiro mestre de canto (hoje o puxador do samba) - e Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela - Segundo mestre de canto (todos diretores), Claudionor Marcelino, irmão de Galdino José da Costa, Álvaro Sales, Angelino Vieira, Manuel Barbeiro, Alfredo Pereira da Costa, Carminha, Benedito do Braz (componentes). E o segundo bloco formado por crianças. A festeira dona Esther Maria de Jesus, do "Come Mosca", formado exclusivamente por crianças, por ter muita influência na área oficial à época, conseguiu toda a legalização na polícia (registro e permissão de funcionamento) para o bloco sair. O "Come Mosca", por possuir menores, saía apenas durante o dia. O "Baianinhas", que descia à noite para a Praça Onze, levava emprestada a licença do "Come Mosca". O fato fazia com que muita gente confundisse os blocos.
Em 1926, o "Baianinhas" desapareceu (em conseqüência de brigas internas), e foi fundado, embaixo de uma mangueira, na casa de seu Napoleão (pai de Natal), o Bloco Carnavalesco Conjunto Osvaldo Cruz, tendo como principais cabeças Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela; Antônio Caetano e Antônio Rufino. As reuniões do bloco eram feitas na casa de Paulo da Portela, na Barra Preta, em Osvaldo Cruz.
Em 1929, dia 20 de janeiro (dia de Oxossi), Heitor dos Prazeres, um representante do conjunto de Osvaldo Cruz, vence o primeiro concurso entre as escolas de samba e, na volta para Osvaldo Cruz, troca o nome do "conjunto" por Quem nos faz é o capricho. Inconformado, em 1930, Manuel Bam, Bam, Bam assume o controle do grupo e transforma o Quem nos faz é o capricho em Vai como pode. Apesar de ser citado apenas o Vai como pode como o bloco antecessor da Portela, provavelmente os pioneiros são o Baianinhas e "Come Mosca". Por isso, a data de fundação da Escola é 11 de abril de 1923.
Em 1935, a já consagrada localidade de Osvaldo Cruz, como reduto do samba, também se consagrava com a fundação do G.R.E.S. Portela. A Portela é, hoje, uma das Escolas que possui maior número de campeonatos, totalizando 21. Neste período, fez 2 bicampeonatos, 2 tricampeonatos, 2 tetracampeonatos, 1 pentacampeonato, 1 hexacampeonato e 1 heptacampeonato.
A Portela - e sua antecessora, sua origem - é tida ( e/ou se tem) como pioneira, em vários aspectos do Carnaval: a primeira escola de samba a utilizar alegorias. Teria feito o primeiro samba-de-enredo (1939 - Teste ao Samba , de Paulo da Portela). Introduziu a comissão de frente uniformizada. Teria sido a primeira a usar corda. Criou a caixa surda e o reco-reco (Adalberto dos Santos, 1929. Aqui, obviamente antes de chamar-se Portela).
São considerados fundadores: cabeças Paulo Benjamim de Oliveira (Paulo da Portela); Antônio Caetano; Antônio Rufino; Manoel Gonçalves (Manuel Bam, Bam, Bam); Alcides Dias Lopes (Alcides Histórico); José Natalino (Natal); Heitor dos Prazeres, Candinho, Cláudio Manuel e outros.
Fundação: 11 de Abril de 1923 (87 anos)
Cor: Azul e Branco
Carnavalesco: Roberto Szaniecki
Enredo: "Rio,Azul da cor do mar"
Em 1923, existiam em Osvaldo Cruz, subúrbio da Central do Brasil, os blocos carnavalescos Baianinhas de Osvaldo Cruz e Quem fala de nós come mosca, o primeiro formado por adultos, entre eles Galdino Marcelino dos Santos, Antônio Caetano, Antônio Rufino, Candinho - primeiro mestre de canto (hoje o puxador do samba) - e Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela - Segundo mestre de canto (todos diretores), Claudionor Marcelino, irmão de Galdino José da Costa, Álvaro Sales, Angelino Vieira, Manuel Barbeiro, Alfredo Pereira da Costa, Carminha, Benedito do Braz (componentes). E o segundo bloco formado por crianças. A festeira dona Esther Maria de Jesus, do "Come Mosca", formado exclusivamente por crianças, por ter muita influência na área oficial à época, conseguiu toda a legalização na polícia (registro e permissão de funcionamento) para o bloco sair. O "Come Mosca", por possuir menores, saía apenas durante o dia. O "Baianinhas", que descia à noite para a Praça Onze, levava emprestada a licença do "Come Mosca". O fato fazia com que muita gente confundisse os blocos.
Em 1926, o "Baianinhas" desapareceu (em conseqüência de brigas internas), e foi fundado, embaixo de uma mangueira, na casa de seu Napoleão (pai de Natal), o Bloco Carnavalesco Conjunto Osvaldo Cruz, tendo como principais cabeças Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela; Antônio Caetano e Antônio Rufino. As reuniões do bloco eram feitas na casa de Paulo da Portela, na Barra Preta, em Osvaldo Cruz.
Em 1929, dia 20 de janeiro (dia de Oxossi), Heitor dos Prazeres, um representante do conjunto de Osvaldo Cruz, vence o primeiro concurso entre as escolas de samba e, na volta para Osvaldo Cruz, troca o nome do "conjunto" por Quem nos faz é o capricho. Inconformado, em 1930, Manuel Bam, Bam, Bam assume o controle do grupo e transforma o Quem nos faz é o capricho em Vai como pode. Apesar de ser citado apenas o Vai como pode como o bloco antecessor da Portela, provavelmente os pioneiros são o Baianinhas e "Come Mosca". Por isso, a data de fundação da Escola é 11 de abril de 1923.
Em 1935, a já consagrada localidade de Osvaldo Cruz, como reduto do samba, também se consagrava com a fundação do G.R.E.S. Portela. A Portela é, hoje, uma das Escolas que possui maior número de campeonatos, totalizando 21. Neste período, fez 2 bicampeonatos, 2 tricampeonatos, 2 tetracampeonatos, 1 pentacampeonato, 1 hexacampeonato e 1 heptacampeonato.
A Portela - e sua antecessora, sua origem - é tida ( e/ou se tem) como pioneira, em vários aspectos do Carnaval: a primeira escola de samba a utilizar alegorias. Teria feito o primeiro samba-de-enredo (1939 - Teste ao Samba , de Paulo da Portela). Introduziu a comissão de frente uniformizada. Teria sido a primeira a usar corda. Criou a caixa surda e o reco-reco (Adalberto dos Santos, 1929. Aqui, obviamente antes de chamar-se Portela).
São considerados fundadores: cabeças Paulo Benjamim de Oliveira (Paulo da Portela); Antônio Caetano; Antônio Rufino; Manoel Gonçalves (Manuel Bam, Bam, Bam); Alcides Dias Lopes (Alcides Histórico); José Natalino (Natal); Heitor dos Prazeres, Candinho, Cláudio Manuel e outros.
Brilhou no céu A luz da Águia, a estrela-guia Do coração navegador Que na travessia enfrentou Todo o medo que havia Era a mitologia do mar A lenda deu lugar para a certeza Que pra viver é preciso navegar As galés do Oriente...já vêm! Da Fenícia e do Egito... também! Gregos e romanos partem para conquistar e o Farol de Alexandria fez a noite clarear Os mistérios vão desvendar Um novo caminho encontrar Lá na Índia, especiarias Leva-e-traz mercadorias A ambição do europeu se encantou Com o Novo Mundo de riqueza natural, sem igual Os navios negreiros Deixam seus lamentos pelo ar Nas águas de Yemanjá | |
Nem pirata aventureiro, nem o rei podem mandar Oi leva mar, oi leva Leva a jangada numa nova direção O Porto centenário abriu seus braços Na terra de São Sebastião Portela vai buscar no horizonte A eterna fonte de inspiração Um oceano de amor que virou arte E deságua na imaginação Lindo como o mar azul Meu grande amor, minha Portela A força do seu pavilhão vai me levar A navegar |
GRES Acadêmicos do Grande Rio
GRES Acadêmicos do Grande Rio
Fundação: 10 de Maio de 1971 (39 anos)
Cor: Verde,Vermelho e Branco
Carnavalesco: Cahê Rodriguês
Enredo: "Y-Jurerê Mirim - A encantadora ilha das Bruxas (Um conto de Cascaes)
Com o objetivo de fundar uma grande agremiação, que representasse dignamente o município de Duque de Caxias nos desfiles das escolas de samba do Rio, os dirigentes da Grande Rio e Acadêmicos de Caxias fundaram o Grêmio Recreativo Acadêmicos do Grande Rio, no dia 21 de março de 1988. Tendo à frente membros da tradicional família Soares da Silva, o Sr. Antônio, seu filho Jaider e a nora Sônia, e outras pessoas da sociedade caxiense, acabou concretizando-se a nova entidade e, com isto, quem saiu ganhando foi a comunidade, pois, com um grande carnaval, a Acadêmicos do Grande Rio, ao exibir-se na Avenida Rio Branco, conquistou o direito de apresentar-se na Marquês de Sapucaí, pela primeira vez (no sábado), pelo Grupo 1, da Associação das Escolas de Samba. É a segunda vez que escolas de Duque de Caxias se fundem: em 1971, a Cartolinha de Caxias, Caprichosos do Centenário e Unidos de Vila São Luiz, já haviam se transformado em Grande Rio (e, como aconteceu em 1988, conseguiram pela primeira vez ascender um grupo).
O GRES Acadêmicos de Duque de Caxias foi fundado no dia 22 de março de 1988, representando, assim, a realização de um sonho. No entanto, a sua filiação à Associação das Escolas de Samba da cidade do Rio de Janeiro exigia que a agremiação fosse oriunda de um bloco carnavalesco.
Foi criado, então, para esse fim, o GRBC Lambe Copo, localizado no bairro da Prainha, no Município de Duque de Caxias. Contando com o apoio de quase todas as Escolas de samba da Associação, políticos do município, a sociedade caxiense e, principalmente dos sambistas, o Lambe Copo filiou-se à Federação dos Blocos Carnavalescos do Rio de Janeiro, possibilitando a eleição para a primeira diretoria do Acadêmicos de Duque de Caxias.
Reunidos os fundadores, o Sr. Milton Abreu do Nascimento, conhecido como Milton Perácio, foi eleito Presidente. Este decidiu que a Escola deveria ter um Patrono e um Presidente de Honra, pessoas de influência para ajudar ou até mesmo financiar o carnaval da Escola. Depois de contatar vários empresários do município, sem obter êxito, foi lembrado o nome da família Soares que, acreditando no nosso ideal e dando um voto de confiança aos sambistas desta cidade, aceitou o convite. A partir daí, o Sr. Antonio Jaider Soares da Silva passou a ser o Presidente de Honra e o Deputado Messias Soares, nosso Patrono.
O GRES Acadêmicos de Duque de Caxias iria disputar o quinto grupo de acesso das Escolas de Samba. No entanto, surgiu a idéia de que a Escola poderia disputar o segundo grupo e, para tal, teria que adotar o nome da antiga Escola GRES Grande Rio, pois a mesma já fazia parte do grupo mencionado.
Assim, após várias reuniões com a Diretoria e os membros da antiga Escola Grande Rio, o Presidente de Honra Antônio Jaider Soares determinou que se fizesse a fusão das duas agremiações: no dia 22 de setembro de 1988, surgiu a "nova" Escola, com o nome de ACADÊMICOS DO GRANDE RIO.
Em 1989, sob a Presidência de Milton Perácio, a Escola conquistou o segundo lugar, passando para o primeiro grupo, com o enredo "O Mito Sagrado de Ifé", do carnavalesco Edson Mendes e Ricardo Ayres, e com samba de autoria dos compositores Licinho e Nilson Kanema.
Em 1990, ainda sob a mesma Presidência, a Escola desfilava no primeiro grupo das Escolas de Samba, com o enredo "Porque Sou Carioca", do carnavalesco Wani Araujo e Fernando Lopes, e com samba de autoria dos compositores Adão Conceição, G. Martins e Barberinho. Nessa ocasião, conquistou o segundo lugar, ascendendo para o grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba.
Em 1991, agora sob a Presidência de Jaider Soares, o GRES ACADÊMICOS DO GRANDE RIO fazia seu desfile na Marquês de Sapucaí entre as grandes Escolas, com o enredo "Antes, Durante e Depois o Despertar do Homem", dos carnavalescos Wani Araujo e Fernando Lopes, e com samba de autoria dos compositores Andrade, Ventura, e Léo. O desfile não foi muito feliz, fazendo com que a Escola retornasse ao primeiro grupo.
Em 1992, também sob a Presidência de Jaider Soares, retornou ao Grupo Especial, com o enredo "Águas Claras para um Rei Negro", dos carnavalescos Lucas Pinto e Sonia Regina, e com samba de autoria dos compositores G.Martins, Adão Conceição, Barberinho, Queirós, e Nilson Kanema.
Ainda sob a Presidência de Jaider Soares, em 1993, o Acadêmicos do Grande Rio apresentou um belíssimo carnaval, conquistando o nono lugar, o que lhe deu o direito de permanecer no Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba. Na ocasião, foi a primeira Escola a se apresentar na segunda-feira, empolgando a Sapucaí com um contingente de 4.500 componentes que apresentaram o enredo "No Mundo da Lua", do carnavalesco Alexandre Louzada e com samba dos compositores Nego, G. Martins, Adão Conceição, Carlinhos P2, Dicró, Jacy Inspiração, Juarez Dy Galvoza, Mais Velho, Rocco Filho e Ronaldo.
Em 1994, sob a Presidência de Helinho de Oliveira, apresentou-se com o enredo "Os Santos que a África Não Viu", do carnavalesco Lucas Pinto, e com samba de autoria dos compositores Helinho 107, Rocco Filho, Roxidiê e Mais Velho. Nesse ano, houve vários problemas com as autoridades eclesiásticas. Houve, inclusive, uma visita de representantes da Igreja, devido a uma denúncia de que a Escola sairia com imagens sacras. Felizmente, nada foi encontrado e a Escola se classificou em décimo segundo lugar, permanecendo no Grupo Especial.
Em 1995, sob a Presidência de Otávio Vilas Gomes, a Escola apresentou-se com o enredo "Estórias para Ninar um Povo Patriota", do carnavalesco Lucas Pinto, e com samba de autoria dos compositores Adão Conceição, Marquinhos do Açougue, Paulo Mumunha e Anísio Silva. Na ocasião, a Escola teve muitos imprevistos e contratempos mas, com a garra da comunidade e o empenho da diretoria, conseguiu o décimo sexto lugar, permanecendo mais uma vez no Grupo Especial.
Ainda sob a Presidência de Otávio Vilas Gomes, em 1996, a Escola conquistou o décimo primeiro lugar, permanecendo no Grupo Especial. O enredo apresentado foi "Na Era dos Felipes o Brasil Era Espanhol", do carnavalesco Roberto Szanieck, e o samba tinha autoria dos compositores Barberinho, Jailson e Bebeto.
Em 1997, com a Administração do Presidente Helinho de Oliveira, o Acadêmicos do Grande Rio apresentou o enredo "Madeira Mamoré a Volta dos que Não Foram, Lá no Guaporé", do carnavalesco Alexandre Louzada, e samba de autoria dos compositores Grajaú, Jarbas da Cuíca, Muralha e Sabará. A Escola fez um brilhante desfile, obtendo o décimo lugar e permanecendo, mais uma vez, no Grupo Especial.
Em 1998, apresentou o enredo "Prestes, o Cavaleiro da Esperança", do carnavalesco Max Lopes, e samba de autoria dos compositores João Carlos, Quaresma e Carlinhos Fiscal. Apesar de ser um enredo polêmico, a Escola conseguiu levar as arquibancadas ao delírio. Infelizmente, não teve a colocação merecida e ficou em sétimo lugar, mas isso comprovou que a Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio tornou-se um dos maiores expoentes do samba brasileiro, graças à competência, habilidade e perseverança do Presidente Helinho de Oliveira, juntamente com o Presidente de Honra Jaider Soares e o Diretor de Carnaval Milton Perácio.
Fundação: 10 de Maio de 1971 (39 anos)
Cor: Verde,Vermelho e Branco
Carnavalesco: Cahê Rodriguês
Enredo: "Y-Jurerê Mirim - A encantadora ilha das Bruxas (Um conto de Cascaes)
Com o objetivo de fundar uma grande agremiação, que representasse dignamente o município de Duque de Caxias nos desfiles das escolas de samba do Rio, os dirigentes da Grande Rio e Acadêmicos de Caxias fundaram o Grêmio Recreativo Acadêmicos do Grande Rio, no dia 21 de março de 1988. Tendo à frente membros da tradicional família Soares da Silva, o Sr. Antônio, seu filho Jaider e a nora Sônia, e outras pessoas da sociedade caxiense, acabou concretizando-se a nova entidade e, com isto, quem saiu ganhando foi a comunidade, pois, com um grande carnaval, a Acadêmicos do Grande Rio, ao exibir-se na Avenida Rio Branco, conquistou o direito de apresentar-se na Marquês de Sapucaí, pela primeira vez (no sábado), pelo Grupo 1, da Associação das Escolas de Samba. É a segunda vez que escolas de Duque de Caxias se fundem: em 1971, a Cartolinha de Caxias, Caprichosos do Centenário e Unidos de Vila São Luiz, já haviam se transformado em Grande Rio (e, como aconteceu em 1988, conseguiram pela primeira vez ascender um grupo).
O GRES Acadêmicos de Duque de Caxias foi fundado no dia 22 de março de 1988, representando, assim, a realização de um sonho. No entanto, a sua filiação à Associação das Escolas de Samba da cidade do Rio de Janeiro exigia que a agremiação fosse oriunda de um bloco carnavalesco.
Foi criado, então, para esse fim, o GRBC Lambe Copo, localizado no bairro da Prainha, no Município de Duque de Caxias. Contando com o apoio de quase todas as Escolas de samba da Associação, políticos do município, a sociedade caxiense e, principalmente dos sambistas, o Lambe Copo filiou-se à Federação dos Blocos Carnavalescos do Rio de Janeiro, possibilitando a eleição para a primeira diretoria do Acadêmicos de Duque de Caxias.
Reunidos os fundadores, o Sr. Milton Abreu do Nascimento, conhecido como Milton Perácio, foi eleito Presidente. Este decidiu que a Escola deveria ter um Patrono e um Presidente de Honra, pessoas de influência para ajudar ou até mesmo financiar o carnaval da Escola. Depois de contatar vários empresários do município, sem obter êxito, foi lembrado o nome da família Soares que, acreditando no nosso ideal e dando um voto de confiança aos sambistas desta cidade, aceitou o convite. A partir daí, o Sr. Antonio Jaider Soares da Silva passou a ser o Presidente de Honra e o Deputado Messias Soares, nosso Patrono.
O GRES Acadêmicos de Duque de Caxias iria disputar o quinto grupo de acesso das Escolas de Samba. No entanto, surgiu a idéia de que a Escola poderia disputar o segundo grupo e, para tal, teria que adotar o nome da antiga Escola GRES Grande Rio, pois a mesma já fazia parte do grupo mencionado.
Assim, após várias reuniões com a Diretoria e os membros da antiga Escola Grande Rio, o Presidente de Honra Antônio Jaider Soares determinou que se fizesse a fusão das duas agremiações: no dia 22 de setembro de 1988, surgiu a "nova" Escola, com o nome de ACADÊMICOS DO GRANDE RIO.
Em 1989, sob a Presidência de Milton Perácio, a Escola conquistou o segundo lugar, passando para o primeiro grupo, com o enredo "O Mito Sagrado de Ifé", do carnavalesco Edson Mendes e Ricardo Ayres, e com samba de autoria dos compositores Licinho e Nilson Kanema.
Em 1990, ainda sob a mesma Presidência, a Escola desfilava no primeiro grupo das Escolas de Samba, com o enredo "Porque Sou Carioca", do carnavalesco Wani Araujo e Fernando Lopes, e com samba de autoria dos compositores Adão Conceição, G. Martins e Barberinho. Nessa ocasião, conquistou o segundo lugar, ascendendo para o grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba.
Em 1991, agora sob a Presidência de Jaider Soares, o GRES ACADÊMICOS DO GRANDE RIO fazia seu desfile na Marquês de Sapucaí entre as grandes Escolas, com o enredo "Antes, Durante e Depois o Despertar do Homem", dos carnavalescos Wani Araujo e Fernando Lopes, e com samba de autoria dos compositores Andrade, Ventura, e Léo. O desfile não foi muito feliz, fazendo com que a Escola retornasse ao primeiro grupo.
Em 1992, também sob a Presidência de Jaider Soares, retornou ao Grupo Especial, com o enredo "Águas Claras para um Rei Negro", dos carnavalescos Lucas Pinto e Sonia Regina, e com samba de autoria dos compositores G.Martins, Adão Conceição, Barberinho, Queirós, e Nilson Kanema.
Ainda sob a Presidência de Jaider Soares, em 1993, o Acadêmicos do Grande Rio apresentou um belíssimo carnaval, conquistando o nono lugar, o que lhe deu o direito de permanecer no Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba. Na ocasião, foi a primeira Escola a se apresentar na segunda-feira, empolgando a Sapucaí com um contingente de 4.500 componentes que apresentaram o enredo "No Mundo da Lua", do carnavalesco Alexandre Louzada e com samba dos compositores Nego, G. Martins, Adão Conceição, Carlinhos P2, Dicró, Jacy Inspiração, Juarez Dy Galvoza, Mais Velho, Rocco Filho e Ronaldo.
Em 1994, sob a Presidência de Helinho de Oliveira, apresentou-se com o enredo "Os Santos que a África Não Viu", do carnavalesco Lucas Pinto, e com samba de autoria dos compositores Helinho 107, Rocco Filho, Roxidiê e Mais Velho. Nesse ano, houve vários problemas com as autoridades eclesiásticas. Houve, inclusive, uma visita de representantes da Igreja, devido a uma denúncia de que a Escola sairia com imagens sacras. Felizmente, nada foi encontrado e a Escola se classificou em décimo segundo lugar, permanecendo no Grupo Especial.
Em 1995, sob a Presidência de Otávio Vilas Gomes, a Escola apresentou-se com o enredo "Estórias para Ninar um Povo Patriota", do carnavalesco Lucas Pinto, e com samba de autoria dos compositores Adão Conceição, Marquinhos do Açougue, Paulo Mumunha e Anísio Silva. Na ocasião, a Escola teve muitos imprevistos e contratempos mas, com a garra da comunidade e o empenho da diretoria, conseguiu o décimo sexto lugar, permanecendo mais uma vez no Grupo Especial.
Ainda sob a Presidência de Otávio Vilas Gomes, em 1996, a Escola conquistou o décimo primeiro lugar, permanecendo no Grupo Especial. O enredo apresentado foi "Na Era dos Felipes o Brasil Era Espanhol", do carnavalesco Roberto Szanieck, e o samba tinha autoria dos compositores Barberinho, Jailson e Bebeto.
Em 1997, com a Administração do Presidente Helinho de Oliveira, o Acadêmicos do Grande Rio apresentou o enredo "Madeira Mamoré a Volta dos que Não Foram, Lá no Guaporé", do carnavalesco Alexandre Louzada, e samba de autoria dos compositores Grajaú, Jarbas da Cuíca, Muralha e Sabará. A Escola fez um brilhante desfile, obtendo o décimo lugar e permanecendo, mais uma vez, no Grupo Especial.
Em 1998, apresentou o enredo "Prestes, o Cavaleiro da Esperança", do carnavalesco Max Lopes, e samba de autoria dos compositores João Carlos, Quaresma e Carlinhos Fiscal. Apesar de ser um enredo polêmico, a Escola conseguiu levar as arquibancadas ao delírio. Infelizmente, não teve a colocação merecida e ficou em sétimo lugar, mas isso comprovou que a Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio tornou-se um dos maiores expoentes do samba brasileiro, graças à competência, habilidade e perseverança do Presidente Helinho de Oliveira, juntamente com o Presidente de Honra Jaider Soares e o Diretor de Carnaval Milton Perácio.
Y-JURERÊ MIRIM...
Meu paraíso... Que maravilha!
Foi Deus quem fez assim
Com todo encanto... Essa magia
Entre contos e lendas
Quanta imaginação
Celebrando a natureza
Rituais de gratidão
Eu também sou carijó
É bendito o meu lugar
Rezei forte... Nesse chão
Sai pra lá assombração
Já peguei meu patuá
Meu paraíso... Que maravilha!
Foi Deus quem fez assim
Com todo encanto... Essa magia
Entre contos e lendas
Quanta imaginação
Celebrando a natureza
Rituais de gratidão
Eu também sou carijó
É bendito o meu lugar
Rezei forte... Nesse chão
Sai pra lá assombração
Já peguei meu patuá
Caldeirão vai ferver
A Grande Rio chegou
Vem trazer pra você
Uma poção de amor
É a receita que a bruxinha ensinou
A Grande Rio chegou
Vem trazer pra você
Uma poção de amor
É a receita que a bruxinha ensinou
O folclore é tradição
Valorizando a cultura popular
O canto... A dança
O sagrado e o profano
Minha ilha encantada
Vivo te admirando
Beleza... Riqueza
Repousando sobre o mar
Santuário pra sonhar
Valorizando a cultura popular
O canto... A dança
O sagrado e o profano
Minha ilha encantada
Vivo te admirando
Beleza... Riqueza
Repousando sobre o mar
Santuário pra sonhar
Meu Rio te abraça... Floripa tão bela
A tua história virou carnaval
Essa ponte é a luz na passarela
É obra-prima... Esse cartão postal
A tua história virou carnaval
Essa ponte é a luz na passarela
É obra-prima... Esse cartão postal
GRES Unidos do Porto da Pedra
GRES Unidos do Porto da Pedra
Fundação: 08 de Março de 1978 (32 anos)
Cor: Vermelho e Branco
Carnavalesco: Paulo Menezes
Enredo: "O sonho sempre vem pra quem sonhar..."
Seus fundadores forma Jorge Lambel, Jorge Bergara, Nei Sebastião da Silva (Lelêgo), Sebastião Bergara, Jarbas Ferreira, Pedro Celestino (Cabrinha) e Agenor Queiroz (Nonô).
Tem como patronos Jorge Lambel e Ubervaldo Sérgio, empresários da Empresa Control.
Quando foi fazer um show na cidade de São Gonçalo, Jorginho do Império conheceu e se impressionou com os preparativos do bloco para os desfiles naquela cidade. Foi o maior incentivador para que o Porto da Pedra atravessasse a Baía de Guanabara para disputar no Carnaval carioca. Tem hoje uma das melhores quadras de todas as Escolas do Rio.
A Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra através de Jorginho do Império e Jorge Andrade filiou-se à AESCRJ em 1993. Disputou no Grupo de Acesso da AESCRJ, em 1994, com um belo desfile que impressionou o então presidente da LIESGA Paulo Almeida, que a levou direto para o Grupo 1.
Com o enredo Campo Cidade em Busca da Felicidade, fez outro belo desfile e ganhou o título em 1995 e o direito de desfilar no Grupo Especial.
Um pedaço de papel
Pano, cores, ilusão
Vai girando o carrossel
Nas asas da imaginação
Clara, "a menina dos meus olhos"
Criadora do impossível, sonhadora feito eu
Em tudo que ela escreveu
Um aprendiz de feiticeiro a formular o amor
E a princesa recebeu a flor
A fera foi pra outra dimensão
Amigo de Deus, Noé entendeu
O mundo em transformação
Pano, cores, ilusão
Vai girando o carrossel
Nas asas da imaginação
Clara, "a menina dos meus olhos"
Criadora do impossível, sonhadora feito eu
Em tudo que ela escreveu
Um aprendiz de feiticeiro a formular o amor
E a princesa recebeu a flor
A fera foi pra outra dimensão
Amigo de Deus, Noé entendeu
O mundo em transformação
A bruxa boa vem aí, eu quero ver!
O saboroso elixir, eu vou provar!
No vento vendaval da liberdade,
Um samba de verdade vai passar
O saboroso elixir, eu vou provar!
No vento vendaval da liberdade,
Um samba de verdade vai passar
Quem não sonhou jamais amou
Não sabe o que é se libertar
Não viu o trem, nem o colar…
O sonho sempre vem pra quem sonhar!
Vai, vai, vai, vai, vence logo esse medo
"Prega uma peça" à esperança…
Vem no galope o corcel, feito azul do céu
E a magia da criança
Em busca d`alegria, seu poder de encantar
Criando sonhos, recriando a fantasia a brincar
Não sabe o que é se libertar
Não viu o trem, nem o colar…
O sonho sempre vem pra quem sonhar!
Vai, vai, vai, vai, vence logo esse medo
"Prega uma peça" à esperança…
Vem no galope o corcel, feito azul do céu
E a magia da criança
Em busca d`alegria, seu poder de encantar
Criando sonhos, recriando a fantasia a brincar
No Tablado consagrando a criação
É a arte, vida em transformação
Meu Tigre chegou, aplausos no ar
É Clara que me faz sonhar!
É a arte, vida em transformação
Meu Tigre chegou, aplausos no ar
É Clara que me faz sonhar!
GRES Beija Flor de Nilópolis - Rio de Janeiro
GRES Beija Flor de Nilópolis
Fundação: 25 de Dezembro de 1948 (62 anos)
Cor: Azul e Branco
Carnavalesco: Comissão de Carnavalesco
Enredo 2011: "A simplicidade de um rei"
A Beija-Flor de Nilópolis nasceu nas comemorações do natal de 1948. Um grupo, formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edimho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva, Mário Silva, Walter Silva, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva resolveu formar um bloco que, depois de várias discussões, por sugestão de Dona Eulália de Oliveira, mãe de Milton, recebeu o nome de Beija-Flor (inspirado no rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença). Dona Eulália foi admitida como fundadora.
Em 1953, o bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi escrito por Silvestre David dos Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.
Seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o Grupo 1, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo 1 e, a partir de 1976, com Joãosinho Trinta, proporcionou uma verdadeira revolução estética nos desfiles das Escolas de Samba.
Em 1953, o bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi escrito por Silvestre David dos Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.
Seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o Grupo 1, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo 1 e, a partir de 1976, com Joãosinho Trinta, proporcionou uma verdadeira revolução estética nos desfiles das Escolas de Samba.
A saudade
Vem pra reviver o tempo que passou
Ah! Essa lembrança que ficou
Momentos que não esqueci
Eu cheio de fantasias na luz do rei menino
Lá no seu Cachoeiro
E lá vou eu... De calhambeque a onda me levar
Na Jovem Guarda o rock a embalar... Vivendo a paixão
Amigos de fé guardei no coração
Quando o amor invade a alma... É magiaVem pra reviver o tempo que passou
Ah! Essa lembrança que ficou
Momentos que não esqueci
Eu cheio de fantasias na luz do rei menino
Lá no seu Cachoeiro
E lá vou eu... De calhambeque a onda me levar
Na Jovem Guarda o rock a embalar... Vivendo a paixão
Amigos de fé guardei no coração
É inspiração pra nossa canção... Poesia
O beijo na flor é só pra dizer
Como é grande o meu amor por você
Nas curvas dessa estrada a vida em canções
Chora viola! Nas veredas dos sertões
Lindo é ver a natureza
Por sua beleza clamou em seus versos
No mar navegam emoções
Sonhar faz bem aos corações
Na fé com o meu rei seguindo
Outra vez estou aqui vivendo esse momento lindo
De todas as Marias vem as bênçãos lá do céu
Do samba faço oração, poema, emoção!
Meu Beija-Flor chegou a hora
De botar pra fora a felicidade
Da alegria de falar do Rei
E mostrar pro mundo essa simplicidade
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